Jump to content
Main menu
Main menu
move to sidebar
hide
Navigation
Main page
Recent changes
Random page
Help about MediaWiki
Diaspedia
Search
Search
Create account
Log in
Personal tools
Create account
Log in
Pages for logged out editors
learn more
Contributions
Talk
Editing
Ana Maria Gonçalves
Page
Discussion
English
Read
Edit
Edit source
View history
Tools
Tools
move to sidebar
hide
Actions
Read
Edit
Edit source
View history
General
What links here
Related changes
Special pages
Page information
Warning:
You are not logged in. Your IP address will be publicly visible if you make any edits. If you
log in
or
create an account
, your edits will be attributed to your username, along with other benefits.
Anti-spam check. Do
not
fill this in!
Ana Maria Gonçalves Literatura [[File:Anamaria.jpg|thumb|Ana Maria]] Ana Maria Gonçalves (Ibiá, Minas Gerais, 1970) é uma escritora conhecida por seu estilo intimista, quase autobiográfico, e por mergulhar em pesquisas profundas sobre as heranças africanas no Brasil. Seus livros dão voz a uma perspectiva contra-hegemônica, que se opõe ao domínio cultural, social e político da sociedade na literatura nacional. Desde jovem, influenciada pela mãe, Ana era uma leitora dedicada e até chegou a escrever seus primeiros textos. No entanto, acabou abandonando a escrita para estudar publicidade. Mais tarde, se mudou para São Paulo, onde trabalhou por 13 anos como redatora e revisora em agências publicitárias. Em 2002, cansada da vida na publicidade, decidiu mudar para a Bahia, passando por Salvador e, depois, pela Ilha de Itaparica, arquipélago vizinho à capital do estado. Foi lá que escreveu seu primeiro romance, Ao Lado e à Margem do que Sentes por Mim (2002), lançado de forma independente em uma edição artesanal. O livro, com tiragem única e esgotada de mil exemplares, é uma obra intimista, com características de ficção autobiográfica. Ele conta a história de uma mulher que decide fazer uma grande mudança na vida para tentar se descobrir. Em 310 páginas, recupera os cenários geográficos e culturais do interior do Brasil, em especial de Minas Gerais e da Bahia, por meio de festejos e tradições vivenciados pela personagem Ana com a intensidade da busca realizada por ela. O livro mistura uma escrita bastante subjetiva, trazendo reflexões da protagonista sobre o amor romântico e os impactos do fim desse sentimento. Também há lembranças distantes da infância e juventude da narradora, que são usadas para construir um presente que se conecta ao passado. O tempo e espaço retratados são descritos de forma detalhada, uma característica de destaque na produção literária da autora. Ainda vivendo em Itaparica, Ana começou a pesquisa para seu segundo romance, Um Defeito de Cor, livro vencedor do Prêmio Casa de las Américas, que a tornou uma das escritoras brasileiras mais lidas e comentadas. O livro conta a história de Kehinde, uma mulher africana escravizada, e abrange mais de oito décadas do século XIX. Ana constrói uma narrativa ficcional que retrata a formação da nação brasileira do ponto de vista de uma mulher africana escravizada e dá voz às mulheres negras, silenciadas pela História oficial. Essa abordagem mistura ficção e fatos históricos, incluindo a Revolta dos Malês de 1835, e permite novas leituras sobre a literatura de autoria negra no Brasil, segundo a discussão levantada pela professora de literatura da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Fabiana Carneiro da Silva. O processo de criação de Kehinde reflete também uma busca pessoal de Ana Maria Gonçalves. Como mulher negra em um país que ainda se vê como uma "democracia racial", a autora usa a literatura como ferramenta de autoafirmação e posicionamento político, tornando-se uma figura ativa na luta antirracista. Em 2019, Ana, em parceria com a atriz e diretora Grace Passô, escreveu Pretoperitamar – O Caminho que Vai Dar Aqui, uma peça que celebra a trajetória do músico Itamar Assumpção. Esse trabalho destaca a experiência de Itamar como um artista negro em um cenário cultural marcado pelo racismo, e foi a primeira incursão de Ana no teatro. Com presença cada vez mais forte nos debates sobre desigualdade racial no Brasil, Ana Maria Gonçalves usa sua escrita para abrir espaço e dar visibilidade a outras mulheres negras.
Summary:
Please note that all contributions to Diaspedia may be edited, altered, or removed by other contributors. If you do not want your writing to be edited mercilessly, then do not submit it here.
You are also promising us that you wrote this yourself, or copied it from a public domain or similar free resource (see
Diaspedia:Copyrights
for details).
Do not submit copyrighted work without permission!
Cancel
Editing help
(opens in new window)
Toggle limited content width